Você sabia???
75% das mulheres são questionadas sobre com quem os filhos ficariam durante a jornada de trabalho;
40% das mulheres acreditam que perdem oportunidades de promoção ou desenvolvimento profissional por serem mães;
52% das mulheres deixaram de exercer alguma atividade como mãe por medo de perder o emprego;
Apenas 5,5% das mulheres mães recebem promoções durante a gravidez ou após a licença-maternidade;
Discriminação na contratação: 40% das mulheres relataram discriminação em entrevistas de emprego ao revelarem ser mães;
77,3% das empresas seguem a licença-maternidade de quatro meses, 18,3% estendem para seis meses, e apenas 2% oferecem períodos mais longos;
Apenas 16,2% das empresas disponibilizam apoio psicológico ou médico para mulheres mães após o retorno ao trabalho.
Viés da maternidade
Não é de hoje que as mulheres enfrentam maiores desafios no mercado de trabalho.
No entanto, especificamente, as que se tornam mães, enfrentam desafios muito maiores e desproporcionais na hora de conciliar a família e o trabalho.
No viés da maternidade, as mulheres ainda são vistas como sendo as únicas responsabilizadas pela tarefa do cuidado, o que reforça a ideia de que quando se tornam mães, consequentemente perdem o foco no trabalho.
Ao contrário, de suma importância combater a narrativa acima, pois a mulher mãe se torna mais habilidosa, multitarefas, potencializa o autodesenvolvimento (organizada, resiliente e empática), gerando melhores resultados tanto para o Empregador quanto para a Organização.
As Empresas devem adotar em sua cultura uma nova visão sobre a parentalidade, um movimento que convida a sociedade e as Organizações a repensarem o papel do cuidado, reforçando a equidade de gênero, a equidade nas responsabilidades e sobretudo a equidade na parentalidade.